Um bebê de dois meses que foi sequestrado em Fortaleza no sábado (24) foi encontrado na segunda-feira (26) com auxílio de uma ferramenta de busca de crianças desaparecidas disponibilizada pela empresa Meta, dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp.
A criança havia sido vista pela última no Centro de Fortaleza. Conforme apuração da TV Globo, a mãe da criança é uma pessoa em situação de rua, e o bebê havia sido sequestrado por uma mulher de 39 anos que conhecia a mãe do menino. A sequestradora foi presa.
A polícia utilizou a ferramenta Amber Alert, desenvolvida em parceria da Meta com o Ministério da Justiça. O alerta foi entregue a todos os usuários do Facebook e Instagram num raio de 160Km do local do desaparecimento, onde eles receberam a imagem da criança no feed das redes sociais.
"As imagens divulgadas pelo Amber foram cruciais para recuperá-la", afirmou o Ministério.
Ferramenta de buscas
Ilustração de uma publicação alertando sobre o desaparecimento de crianças no Brasil — Foto: Divulgação/Meta
A ferramenta de busca de crianças usada no caso se chama "Amber Alerts". Ela começou a ser utilizado no Brasil após a Meta e o Ministério da Justiça fecharem uma parceria em agosto de 2023. Ela funciona a partir da confirmação do desaparecimento de uma criança pela autoridade policial.
No caso do desaparecimento do bebê de dois meses em Fortaleza, a Polícia Civil do Ceará acionou o protocolo Amber Alerts junto ao Ciberlab, do Ministério da Justiça.
Após este acionamento, os alertas começam a aparecer nos feeds do Facebook e do Instagram para pessoas que estão em um raio de 160 km de onde a pessoa foi vista pela última vez. Os avisos fornecem fotos e descrição das roupas que foram vistas pela última vez com a pessoa. (Veja na foto acima)
Pelo acordo com o Ministério da Justiça, os alertas são emitidos para os casos de desaparecimento somente para pessoas que tenham menos de 18 anos e que estejam em risco iminente, segundo a avaliação das autoridades.
Segundo a Meta, o Amber Alerts é utilizado em 30 países diferentes e, no Brasil, o serviço está disponível no Ceará, Minas Gerais e no Distrito Federal. A ideia é que, gradualmente, o projeto deve atender em todo território nacional.
Os próximos estados a aderir à iniciativa devem ser Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Paraíba, Amapá, Goiás e Roraima.
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