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Copiloto cearense morto em desastre aéreo no Amazonas será sepultado em Fortaleza a pedido da família

Fernando Luiz Galvão Bezerra Júnior é uma das vítimas do acidente aéreo no Amazonas que matou 14 pessoas no sábado (16). Ele morava em Manaus há 10 anos.

Copiloto cearense morto em desastre aéreo no Amazonas será sepultado em Fortaleza a pedido da família
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O corpo do copiloto Fernando Luiz Galvão Bezerra Júnior, 31 anos, uma das oito vítimas do desastre aéreo que matou 14 pessoas em Barcelos, no interior Amazonas, chegou nesta terça-feira (19) a Fortaleza. O sepultamento do cearense deve acontecer ainda nesta terça-feira na capital cearense, a pedido de familiares.

Copiloto teve um velório em Manaus para amigos e familiares que vivem na cidade. No entanto, será enterrado em Fortaleza, onde a mãe e outros familiares moram.

Fernando Luiz Galvão morava em Manaus há mais de dez anos. O copiloto realizou o sonho de voar ao lado do pai, sua maior inspiração na aviação. Comandante há poucos meses, embarcou na viagem após não haver copilotos disponíveis para viagem até Barcelos.

Nascido em Fortaleza, Fernando é descrito pela madrasta Jolcicleia Nobre Bezerra como uma pessoa amorosa, determinada e cheia de sonhos.

Copiloto do avião que caiu em Barcelos, na tarde de sábado (16), se inspirou no pai para ingressar na aviação.

 

"Quando ele tinha 18 anos, trouxemos ele para cá [Manaus] para que ele estudasse, fizesse o curso de piloto, seguisse a profissão do pai. O pai dele é piloto e os dois voavam juntos. Era a coisa mais linda do mundo. Foi a realização de um sonho os dois voarem juntos", revelou a madrasta.

 

Além da paixão pela aviação, pai e filho compartilhavam o mesmo nome: Fernando Luiz Galvão Bezerra. O pai é piloto de aviões do Greenpeace e a última viagem que fez com o "Fernandinho" - como era carinhosamente chamado pela família - foi ao Mato Grosso do Sul, em agosto.

Quase dez anos de aviação

Após sete anos na aviação, Fernando ganhou a insígnia de comandante há apenas dois meses. O trecho de Manaus até Barcelos era familiar e já tinha sido feito por ele outras vezes. Nesta viagem, como não havia copilotos disponíveis, ele assumiu o cargo ao lado do piloto Leandro Sousa.

"Eles se revezavam nisso. Mas ele já era comandante já. Há alguns meses ele tinha passado a comandante, não era mais só copiloto. E ele estava com o outro comandante que era o Leandro e ele tinha bastante experiência. Muita experiência", revelou.

FONTE/CRÉDITOS: g1
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