A Justiça de São Paulo bloqueou R$ 3,8 milhões das contas bancárias do Corinthians por uma dívida com a Tejofran, empresa que foi responsável pelos serviços de limpeza, coleta de lixo, segurança, vigilância e bombeiros na Neo Química Arena entre 2017 e 2018.
O bloqueio foi concedido pela juíz Leila Hassem da Ponte, da 25ª Vara Cível de São Paulo, e penhorou exatos R$ 3.860.159,36 das contas do clube. A briga judicial teve início em 2019, ano seguinte à empresa rescindir o acordo com o clube por falta de pagamento.
O valor bloqueado, inicialmente, era maior - de R$ 5,1 milhões -, mas o Corinthians pediu que o excesso fosse liberado, já que precisa do dinheiro para arcar com seus compromissos, segundo o próprio clube informou ao tribunal. A juíza acatou a solicitação.
O contrato com a Tejofran teve início em abril de 2017 e previa que o Corinthians devia pagar R$ 621 mil mensais, sendo R$ 305,5 mil por projeto de limpeza, conservação com coleta seletiva de lixo e bombeiro civil, mais R$ 315,5 mil por segurança patrimonial e vigilância.
Porém, a empresa alegou à Justiça que o clube deixou de pagar em fevereiro de 2018, ficando sem cumprir sua obrigação até setembro do mesmo ano, o que gerou a dívida, que até agosto de 2019, com juros e correção, estava em R$ 5,2 milhões.
As partes fizeram um acordo em novembro do mesmo ano para que o clube pagasse R$ 5,3 milhões em 19 parcelas, sendo a primeira de R$ 1,3 milhão e as demais de R$ 222 mil. Porém, o clube deixou de quitar a partir da quarta parcela, o que motivou a empresa a ingressar novamente na Justiça.
O Corinthians afirmou que não se manifesta sobre processos pendentes de julgamento.
Comentários: