Os funcionários de uma agência funerária estavam transportando o corpo de uma mulher, quando perceberam que a idosa estava viva. O caso aconteceu em Xangai e tornou-se viral.
Uma idosa, que vivia num lar, tinha sido levada para o hospital para receber tratamento, tendo sido declarada morta e colocada em um saco amarelo. Mas quando estava a ser levada para o carro funerário, os funcionários da agência funerária perceberam que a mulher estava viva.
O momento foi filmado e compartilhado nas redes sociais. No vídeo é possível ver dois profissionais de saúde com equipamentos de proteção contra a covid-19 a transportar uma maca até ao veículo. Segundo o The Guardian, um dos profissionais diz que a mulher está viva e o outro pede para que não voltem a cobri-la com o saco. A idosa foi levada de novo para o interior das instalações médicas.
Este incidente aconteceu no último domingo, no distrito de Putuo, em Xangai, e causou indignação na população que está há cinco semanas está sob um exaustivo confinamento devido à covid-19. Este caso alertou também para o estado de exaustão e sobrecarga dos profissionais de saúde, que lutam contra a pandemia há dois anos.
O representante do distrito de Putuo confirmou o caso e anunciou que foi iniciada uma investigação. Segundo a Comissão de Supervisão de Xangai e a Comissão Central de Inspeção Disciplinar, cinco pessoa foram afastadas devido a este incidente, incluído o diretor do lar de idosos e um médico.
O lar de idosos de Xangai Xinchangzheng, onde vive a mulher, emitiu um pedido de desculpas pela situação. Por outro lado, a empresa funerária premiou os funcionários que identificaram que a mulher estava viva com 5.000 yuans (perto de 715 euros) cada.
O Governo de Xangai decretou, no início de abril, um confinamento obrigatório devido ao aparecimento de um surto de covid-19, colocando cerca de 26 milhões de pessoas novamente em casa. Desde o início da pandemia, a China defende uma política de Covid-zero, com confinamentos e testagem massiva nas cidades onde são diagnosticados casos.
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