Nove pessoas morreram e dez foram presos numa operação da Polícia Federal e paraguaia contra o tráfico de drogas e de armas na região da fronteira.
A polícia reforçou a segurança no Lago de Itaipu, na fronteira do Brasil com o Paraguai, em busca de possíveis foragidos do bando. Imagens que fazem parte da investigação mostram o caminhão que estava carregado com drogas. Na outra imagem, criminosos transitam com armas de calibre pesado. O grupo chefiado por um paraguaio enviava droga e armas para organizações criminosas de São Paulo e Rio de Janeiro e é investigado também pelo assassinado de policiais brasileiros e paraguaios. Dos presos desta terça-feira (19), três são brasileiros, entre eles está o paranaense Ricardo Luiz Picolotto.
Nove suspeitos morreram no confronto. A polícia paraguaia ainda não divulgou a nacionalidade dos mortos.
O ministro da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai Jalil Rachid confirmou que a prisão do paranaense ligado a uma organização criminosa brasileira era um dos principais objetivos da operação de desta terça. Ele também disse que Picoloto era um dos principais responsáveis pela logística do grupo no envio de armas e drogas para o Brasil.
Picolotto estava foragido da justiça brasileira. No Brasil, ele é investigado pelo tráfico de droga e armas e foi preso em casa, em Salto Del Guairá, no Paraguai.
De acordo com as investigações, o paranaense é o responsável pelo fornecimento de armas para grupo criminoso preso nesta terça. Na casa dele, foram encontrados documentos falsos, rádios comunicadores, joias, armas, munição e colete à prova de bala. Nessa chácara, usado como esconderijo pelo bando, mais armas e munição foram apreendidas. Uma, sobre um tripé, pode derrubar aeronaves e perfurar carros blindados.
O Jornal Nacional não conseguiu contato com a defesa de Ricardo Luiz Picolotto.
Comentários: