A vacina contra a covid-19 será incluída no Calendário Nacional de Vacinação a partir do ano que vem, com prioridade para crianças de seis meses a menores de cinco anos e grupos vulneráveis, como idosos, imunossuprimidos e pessoas com comorbidades, disse o Ministério da Saúde nesta terça-feira.
Também estarão no grupo prioritário para imunização contra a doença gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.
"A inclusão já passou por avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da covid-19 (CTAI)", informou o ministério.
A pasta vai lançar na primeira semana de novembro uma nova campanha na TV aberta, nas redes sociais e em locais de grande circulação de pessoas em todo país chamando a atenção para a importância da testagem, da vacinação e do tratamento.
"Há um conjunto de doenças definidas dessa forma, como o sarampo, a coqueluche e a influenza, e a covid-19 também passou a integrar o Departamento do Programa Nacional de Imunizações. A covid-19 é uma doença de constante monitoramento, requer atenção e por isso temos fortalecido as ações de prevenção por meio do Movimento Nacional da Vacinação", explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.
De acordo com o ministério, o Brasil "segue a tendência observada mundialmente e registra oscilação no número de casos de covid-19".
O último Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta semana apontou um avanço de casos de covid-19 na população adulta nos estados de Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Declarada uma emergência de saúde pública de importância internacional em janeiro de 2020 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que retirou esse status em maio de 2023, a covid-19 matou mais de 700 mil pessoas no Brasil.
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