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Jovem que estava desaparecida com o irmão desde o Réveillon de Fortaleza morreu atropelada por ônibus

Família buscava Erivania e seu irmão, Cícero, desde o dia 1º de janeiro, quando os dois sumiram após deixar o Aterro da Praia de Iracema.

Jovem que estava desaparecida com o irmão desde o Réveillon de Fortaleza morreu atropelada por ônibus
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A jovem Erivania Alves da Silva, que estava desaparecida junto com seu irmão Cícero Venicius Alves, após ter deixado a festa do Réveillon de Fortaleza, morreu atropelada por um ônibus na manhã do dia 1º de janeiro. A informação foi confirmada pela família dos dois, que só descobriu o acidente no sábado (6).

De acordo com a família, Erivania estava com o irmão na avenida Dom Manuel tentando pegar um ônibus para voltar para casa. O motorista, contudo, não teria aberto a porta do veículo. Ela teria insistido, batendo na portão, no que o veículo arrancou, ela perdeu o equilíbrio e caiu. Neste momento, um outro ônibus que vinha atrás teria atropelado a jovem de 22 anos.

Ainda conforme familiares, o irmão de Erivania, Cícero Alves, de 20 anos, que sofre com problemas psicológicos, teria ficado muito abalado com o ocorrido e ficou vagando por alguns bairros de Fortaleza por dias. Ele voltou para casa no sábado (6), contou à família do atropelamento de Erivania e desapareceu novamente.

A família estava à procura dos dois irmãos desde o dia 1º de janeiro, quando eles não voltaram para casa, não atenderam os telefonemas nem responderam mensagens.

Um amigo que estava com os dois contou que a última vez que viu Erivania e Cícero foi no Aterro da Praia de Iracema. Os três estavam com um grupo de amigos e todos tentavam solicitar uma corrida por app, mas o valor estava alto demais.

Foi neste momento, acreditam familiares, que os dois irmãos se separaram do grupo. Eles caminharam para avenida Dom Manuel, mais distante do Aterro, para pegar um ônibus para voltar para casa, no bairro Planalto Ayrton Senna, quando ocorreu o acidente.

"Foi negligência do motorista, ela tava batendo na porta do ônibus, o motorista arrancou, ela caiu e veio outro ônibus e passou por cima", afirma Érica, irmã de Erivania. Conforme Érica, a família chegou a ir em hospitais e no Instituto Médico Legal (IML) em busca dos dois, mas não foram informados de nada. "Por que não tinha registro?", questiona.

O velório de Erivania ocorreu neste domingo e o enterro será realizado nesta segunda-feira (8) em Fortaleza.

No início da semana, a Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSPDS) afirmou que a 12ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), especializada em casos de desaparecimento, estava investigando o caso.

O g1 questionou a secretaria neste domingo (7) sobre o atropelamento e por que a família não encontrou o corpo da jovem na sede da Perícia Forense do Ceará (Pefoce, antigo IML). A reportagem aguarda resposta.

O g1 também questionou a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) sobre o acidente e a conduta do motorista que não teria aberto a porta para Erivania. A reportagem também está aguardando resposta.

FONTE/CRÉDITOS: g1
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