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Turistas passam mal após ficarem quase duas horas presos em elevador de hotel em Fortaleza

Bombeiros fizeram resgate dos oito turistas que ficaram presos na estrutura de hotel de luxo na Praia de Iracema.

Turistas passam mal após ficarem quase duas horas presos em elevador de hotel em Fortaleza
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Um grupo de oito turistas de São Paulo passou mal após ficarem por quase duas horas presos no elevador de um hotel na Praia de Iracema, em Fortaleza, na manhã desta sexta-feira (27). Duas delas chegaram a desmaiar.

As vítimas foram resgatadas por volta das 9h50. Em nota, o Corpo de Bombeiros diz que duas pessoas sofreram pânico e falta de ar.

"Dentro, havia oito pessoas e, entre elas, duas adolescentes passaram mal, apresentando pânico e falta de ar, razão pela qual foi solicitado apoio de uma guarnição especializada em atendimento pré-hospitalar", afirma o Corpo de Bombeiros.

Segundo uma testemunha que estava no hotel no momento do ocorrido, o caso aconteceu por volta das 7h. Ele afirma que funcionários do estabelecimento não chamaram a equipe de resgate e queriam evitar dano à porta do elevador.

 

"A gente estava com um grupo quando cerca de oito pessoas ficaram presas no elevador. Eles passaram cerca de 1 hora e 50 minutos. Pedimos ajuda ao pessoal do hotel, eles disseram que estavam aguardando o pessoal da manutenção. Nós que chamamos os bombeiros, que chegaram rápido. Eles [bombeiros] queriam abrir a porta, mas o hotel não queria deixar para não danificar", relatou uma testemunha ao g1.

Um vídeo enviado ao g1 por uma testemunha mostra o momento em que os bombeiros retiram as pessoas do local. Outros hóspedes usam as próprias roupas para abanar os corredores do hotel para facilitar a respiração de pessoas que passaram mal e desmaiaram.

Entre as pessoas presas no elevador estavam idosos que precisaram ser socorridos com falta de ar devido ao período em que ficaram presos.

Algumas pessoas foram encaminhadas para hospital; outros turistas, que sofreram efeitos da falta de ar, conseguiram manter viagem de Fortaleza para outras cidades.

FONTE/CRÉDITOS: g1
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